Ômega 3: Alimentos ou Suplementos?
- Dr. Rubem Regoto e Camila Ribeiro
- 20 de fev. de 2017
- 3 min de leitura

O ácido graxo ômega-3 é um tipo de gordura poli-insaturada essencial, importante para a manutenção da saúde. No entanto, o organismo não é capaz de produzir em quantidades adequadas, sendo necessário seu consumo através da dieta ou suplementação.
Peixes oleosos de águas frias e profundas, tais como salmão, sardinha, anchova, cavala e arenque são ricos em ácidos graxos ômega-3 que são o EPA e o DHA em razão de sua dieta ser à base de fito plâncton (um tipo de algas marinhas). Óleos vegetais como os de linhaça e prímula são fontes do precursor de EPA e DHA (ácido alfa-linolênico).

Essas substâncias que exercem as funções benéficas do ômega-3 são os ácidos eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA), e o ômega-3 vem a ser sintetizado através do ácido alfa-linolênico (ALA) que sofre uma reação enzimática e origina os ácidos graxos EPA e DHA.
EPA apresenta ação mais anti-inflamatória através da produção de substâncias chamadas de prostaglandinas E3. Seus principais benefícios estão relacionados à saúde cardiovascular e problemas circulatórios.
Já o DHA é um ótimo alimento para o cérebro, já que metade deste órgão é composto de gordura. Dentre seus benefícios, o que se destaca está relacionado à melhora dos processos cognitivos, como o funcionamento da memória e o correto funcionamento dos neurônios, parecendo atuar de forma neuro protetora.
AS SUPLEMENTAÇÕES DE ÔMEGA 3 NO MERCADO SÃO VARIADAS:
Por isso deve-se ficar atento em relação a alguns quesitos importantes:
Os critérios de aprovação e certificação do óleo de peixe estão relacionados:
- Proporção e concentração dos ácidos graxos EPA e DHA por cápsula. Quanto mais concentrado em EPA e DHA o óleo de peixe for, menos cápsulas serão necessárias ao dia, o que facilita a adesão ao tratamento.
- Pureza do óleo de peixe. É fundamental a pureza do óleo em relação a metais pesados e contaminantes como dioxinas (subprodutos industriais) e avaliação dos níveis de oxidação do óleo.
QUAL SUPLEMENTAÇÃO ESCOLHER AFINAL? EM QUAL PROPORÇÃO?
EPA + DHA OU SOMENTE DHA?
Uma dúvida frequente trata-se de qual suplementação é a mais recomendada: EPA + DHA ou somente DHA?
Para a saúde em geral, recomenda-se uma suplementação que contenha 3 partes de EPA para cada 2 partes de DHA, por exemplo, para cada 300mg de EPA, 200mg de DHA.
Tal proporção reproduz a quantidade de EPA e DHA encontrada naturalmente nos peixes oleosos de águas frias e profundas.
No entanto, dependendo do objetivo, suas proporções podem variar. Até o momento, por exemplo, o que se sabe é que quando se quer que uma ação anti-infamatória geral seja potencializada, o recomendado é uma maior proporção de EPA.
E se desejar ação mais direcionada ao cérebro e aos olhos, maiores quantidades de DHA são recomendadas.
O consumo de DHA durante a gestação por exemplo é essencial na formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central, ajuda a prolongar gestações de alto risco, aumentar o peso do recém-nascido, comprimento e circunferência da cabeça ao nascimento, além de zelar da acuidade visual, coordenação mãos-olhos, atenção, resolução de problemas e processamento de informações.
Para a ingestão deste nutriente, o Consenso que foi apresentado no XVIII Congresso Brasileiro de Nutrologia em setembro de 2014 da Associação Brasileira de Nutrologia recomenda uma suplementação de 200 mg por dia, independentemente se a fonte for por meio de peixes ou por suplementos de DHA.
Com isso ao escolhermos a alimentação ou suplementação devemos levar em conta:
-O consumo de fontes adequadas de DHA e EPA no Brasil é extremamente baixo.
-Uma parte não especificada dos peixes consumidos no Brasil é criada em cativeiro, e não existe uma regulamentação legal ou consensual sobre a composição de EPA e DHA nessas rações.
-Ao se elevar o consumo de pescados dependendo da fonte, podemos levar à ingestão de contaminantes que em certas regiões, principalmente metais pesados, é muito frequente.
-Suplementos a base de óleo de peixe podem ter concentrações diferentes de EPA e DHA dependendo da fonte animal de onde se extraiu o óleo.
Sendo assim em cada caso o objetivo da suplementação deve ser observado e avaliado para se chegar a uma correta ingestão deste nutriente, vindo de fonte confiável sendo que os benefícios ficam cada vez mais evidentes.
Este texto foi escrito por Dr. Rubem Regoto e Dra. Camila Ribeiro Pós-Graduados em Nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia).
#nutrologianovaiguaçu #Omega3 #EPA #DHAOmega3 #NutólogoNovaIguaçu #ALA #ácidolinolêiconovaiguaçu #ácidolinoleico #óleodecôco #antiinflamatórionatural #antinflamatorionatural #antiinflamatórionatural #protetorhepático #pósciclo #medicoemagrecercacunimed #tratamentofebreamarela #marcaremagrecimentocacunimed #neurologistaunimed #Neurologistaconsultapopular #marcarNeurologistaconsultapopular #marcarneurologistaclinicapopular #clinicapopularneurologianovaiguaçu #marcarneurounimedhojeiguacu #marcarneurohojeiguaçu #neurologistaunimedcac #neurologistaclínicapopularnovaiguaçu #NEUROLOGISTAUNIMEDCAC #EmagrecimentoEmagrecimentoNovaIguaçuEmagreci #marcarneurologiaclinicapopular #MARCARMEDICOCACUNIMEDHOJE #bioimpedâncianovaiguaçu #marcarneurologistacacnovaiguacu #marcarmedicodeemagrecerconsultanovaigubarat #marcarmedicoemagrecerunimednilpolis #medicoemagrecerformulaunimed #novaiguaçumarcarneurologistaunimedrapidoNova #neurologistaclinicapopularnovaiguaçu #marcarneurologistaunimednovaiguaçu #neurounimedhttpswwwgooglecombrsearch
Comments